Existe uma tercrira via...
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A escolha entre monolitos e microserviços não precisa ser binária. Existe uma abordagem intermediária, conhecida como macroservices, que combina o melhor de ambos os mundos.
Os monolitos são conhecidos por sua simplicidade inicial e facilidade de gerenciamento, enquanto os microserviços destacam-se pela escalabilidade independente e flexibilidade tecnológica. No entanto, os macroservices oferecem uma alternativa eficaz ao dividir o sistema em componentes maiores que microserviços, mas menores que um monolito.
Com macroservices, reduz-se a complexidade operacional, pois há menos componentes para gerenciar. A comunicação interna é simplificada, melhorando a performance. Além disso, a escalabilidade pode ser seletiva, permitindo que partes específicas do sistema que necessitam de mais recursos sejam escaladas sem a necessidade de escalar o sistema inteiro.
Desenvolver e manter macroservices também é facilitado pela maior coesão e pelo isolamento de falhas parcial. Cada macroservice pode ser responsável por um conjunto de funcionalidades coesas, tornando o desenvolvimento e a manutenção mais gerenciáveis.
Optar por macroservices é particularmente vantajoso para projetos em crescimento, onde a simplicidade inicial de um monolito já não é suficiente, mas a granularidade extrema dos microserviços é excessiva. Também é ideal para equipes de tamanho moderado, que não podem gerenciar dezenas de microserviços, mas que beneficiariam de uma abordagem mais modular que um monolito puro.
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Como eu sempre gosto de ressaltar, no fim das contas, a arquitetura de software deve ser escolhida com base nas necessidades específicas e no estágio do projeto e da organização, buscando sempre o equilíbrio certo entre simplicidade e escalabilidade.